Revista eletrônica

Estudar certo, mas na hora errada

20/08/2008 16:26

 

Fabrizio de Almeida Mastrorosa - 3o MB

 

Muitos alunos estudam como uns loucos para tirar boas notas, passar de ano e concluir um ciclo básico de aprendizagem. Em um segundo momento, com um ótimo histórico escolar nas mãos, prestam um vestibular em uma universidade pública. E, por terem sido condicionados a estudar, tirar boas notas e passar de ano, acabam se decepcionando com o resultado do vestibular da universidade desejada.

Nesse momento, o aluno enfrenta um dilema: vou para uma universidade particular ou vou para um cursinho para tentar novamente um concurso em uma universidade pública? Depois de um ano, dois, três ou até quatro anos de cursinho, o aluno consegue a tão sonhada vaga em uma universidade pública.

Empolgado com a nova universidade, comete os mesmos erros e volta a se matar de estudar durante o período em que permanece na universidade, obtendo um diploma associado a um bom histórico escolar.

Quando finalmente consegue se matricular em uma dessas universidades e concluir seu curso, chega a tão esperada hora de prestar um exame de ingresso em carreira ou em qualquer cargo técnico ou serviço público. Como deve ser um teste para ingressar em uma grande empresa na qual poderá conseguir excelente emprego? Novamente fracassa.

Então, começa a perceber, tarde demais, algo que poderia ter percebido antes, sem precisar passar por tantos sofrimentos e decepções. E finalmente o aluno percebe que estudou muito, muito mesmo, porém, estudou na hora errada, pois nunca estudou para aprender e sim para se manter em uma escola, em uma universidade, por isso estudou em cima da hora para não esquecer.

Esse esquema consiste em estudar em cima da hora, colocar as informações na cabeça de maneira instável, ou seja, guardar as informações até o momento do término da avaliação. Com isso, se desgastou muito estudando, porém, nada aprendeu.

 

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