Revista eletrônica

Acidentes nos esportes

20/08/2008 16:22

 

César S. Vidilli - 1o MB

 

A morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, mostrou a todo o Brasil como a falta de uma política mais responsável está se fazendo necessária.

Serginho morreu em 27 de outubro de 2004, de parada cardiorrespiratória, enquanto jogava a partida contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro.

Isso nos leva a pensar se o médico do time não sabia se o jogador estava com problemas de saúde ou se isto seria culpa do próprio jogador, que, para preservar a sua carreira, optou por participar do jogo mesmo sabendo do risco que estava correndo.

Naquele jogo, não havia a ambulância de plantão e foi dito que, se o jogador tivesse sido atendido a tempo, poderia ser que ele ainda estivesse entre nós.

Podemos constatar que esse tipo de acidente não ocorre apenas no Brasil, isso também aconteceu com o jogador Miklos Feher, húngaro que morreu no Campeonato Português em 2003. Jogando pelo Benfica, ele caiu no gramado e faleceu pouco depois.

Em que tipo de política estamos vivendo? Em que a equipe médica deixa um jogador com problemas de saúde jogar? Em um jogo profissional, deve haver médicos e aparelhos à disposição para os tipos de emergência mais comuns. Porém, o que está acontecendo nos dias de hoje não é apenas culpa da fiscalização, mas principalmente do clube, que deve ficar de olho em todos os seus jogadores, e dos próprios jogadores, que têm de pensar não apenas no dinheiro, na carreira, mas também em suas vidas.

Se o dinheiro não fosse tão importante e a vida humana tivesse mais valor, muitos esportistas não teriam morrido. Por isso, esperamos que os próximos casos que venham a ocorrer tenham um final mais feliz.

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